Dicas Essenciais para o Desenvolvimento Motor

Desenvolvimento Motor

O desenvolvimento motor está muito ligado ao desenvolvimento cognitivo. Principalmente nos primeiros meses. Nesta fase, a linguagem é pouco estruturada e é difícil ao bebé assimilar o mundo que o rodeia. É por isso que eles dependem muito do desenvolvimento motor e cognitivo, cuja relação nunca é demais sublinhar.

Os Primeiros Movimentos

Ainda antes das primeiras habilidades, os primeiros movimentos do seu bebé serão simples.
Muito simples: respostas automáticas a estímulos. Reflexos ao meio que o rodeia.
Exemplos destes primeiros movimentos são o sugar, o engolir, o virar da cabeça na direção do toque ou o fechar da mãozinha quando lá se coloca um dedo. Ainda que simples, saiba que estes movimentos são muito importantes para o início da adaptação.
Mas não se esqueça que cada criança tem o seu próprio ritmo. As etapas que se seguem servem apenas enquanto referências gerais. Se, em algum momento, sentir que o desenvolvimento motor do seu bebé está um pouco aquém, informe-se junto do profissional de saúde que o acompanha.
E lembre-se:
Mesmo as pequenas vitórias devem ser celebradas. É, literalmente, um mundo novo por descobrir.

Uma Evolução Gradual

Bom, sejamos sinceros, quando é que uma evolução não é gradual? Ninguém nasce ensinado, não é? De um dia para o outro, é difícil. Mas vamos explicar.
O desenvolvimento motor dos mais pequenos é uma evolução gradual porque parte do centro do corpo para fora. Com o tempo. Aos poucos. Vai reparar que o seu bebé vai desenvolver primeiro a capacidade de controlar os movimentos na zona superior dos braços e pernas. Ou seja, próximos do centro do seu corpo.
Só mais tarde é que passa a controlar as zonas inferiores dos membros, depois as mãos, os pés e, por fim, os dedos.
E como é que ele vai fazer isso?
Depois dos primeiros meses, através da imitação. Os seus sentidos e coordenação encontram-se desenvolvidos o suficiente para repetir uma ação cujo resultado lhe pareça interessante.
Aos quatros meses, começa a agir de forma intencional com o mundo que o rodeia e a aumentar o seu campo de ação.
Já imitou o suficiente, por assim dizer! E chega a hora de arriscar um pouco mais.
Entre o quarto e o sexto mês, o mais pequeno já é capaz de prever as consequências do seu comportamento e movimentos. São cada vez mais coordenados.
E, por volta dos primeiros seis meses de vida, tudo é um encanto! Os reflexos automáticos com que o seu bebé nasceu já ficaram lá para trás e são agora substituídos por funções cerebrais mais complexas.
Tudo isto é possível graças ao amadurecimento físico e cognitivo.
E ao seu papel de o desafiar com brincadeiras que o estimulem, de modo a ir preparando-o para os próximos estágios de desenvolvimento.

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