Uma Evolução Gradual
Bom, sejamos sinceros, quando é que uma evolução não é gradual? Ninguém nasce ensinado, não é? De um dia para o outro, é difícil. Mas vamos explicar.
O desenvolvimento motor dos mais pequenos é uma evolução gradual porque parte do centro do corpo para fora. Com o tempo. Aos poucos. Vai reparar que o seu bebé vai desenvolver primeiro a capacidade de controlar os movimentos na zona superior dos braços e pernas. Ou seja, próximos do centro do seu corpo.
Só mais tarde é que passa a controlar as zonas inferiores dos membros, depois as mãos, os pés e, por fim, os dedos.
E como é que ele vai fazer isso?
Depois dos primeiros meses, através da imitação. Os seus sentidos e coordenação encontram-se desenvolvidos o suficiente para repetir uma ação cujo resultado lhe pareça interessante.
Aos quatros meses, começa a agir de forma intencional com o mundo que o rodeia e a aumentar o seu campo de ação.
Já imitou o suficiente, por assim dizer! E chega a hora de arriscar um pouco mais.
Entre o quarto e o sexto mês, o mais pequeno já é capaz de prever as consequências do seu comportamento e movimentos. São cada vez mais coordenados.
E, por volta dos primeiros seis meses de vida, tudo é um encanto! Os reflexos automáticos com que o seu bebé nasceu já ficaram lá para trás e são agora substituídos por funções cerebrais mais complexas.
Tudo isto é possível graças ao amadurecimento físico e cognitivo.
E ao seu papel de o desafiar com brincadeiras que o estimulem, de modo a ir preparando-o para os próximos estágios de desenvolvimento.